quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Juntos nessa!


Olá pessoas...
Um pouco da minha vida de obesa (que está chegando ao fim logo logo)
Desde pequena, sempre fui muito ativa, brincava bastante e como toda criança, tinha energia para dar e vender. Meus pais dizem que quando eu não estava fazendo nenhuma arte, que no momento que eu estivesse quieta, certamente eu estaria dormindo. E a verdade era que eu realmente estava dormindo.
Hoje com minha vida de sedentária, aos 20 anos, no auge da vida de um ser humano, me encontro algumas vezes perguntando pra mim mesma se eu não vou tomar nenhuma atitude em relação ao meu sono que parece não ter fim, a minha preguiça que me persegue incansavelmente todos os dias, a compulsividade de comer todas as vezes que eu estiver entediada, entusiasmada, chateada, feliz (qualquer motivo é motivo para comer). Normalmente as respostas não me vem a cabeça, ouço as pessoas falando em como emagrecer, como ser alguém saudável, em como atividade física é bom para nosso dia-dia, desperta-me um interesse, uma leve inveja de ser alguém normal (alguém que pratique esportes e que não coma todas as vezes que simplesmente der vontade de comer). Mas além de todas os artifícios da mídia, em como é bom ter um corpinho bonito, além de todas as críticas, além da vergonha de quando quero comprar uma roupa sempre escutar: “ não temos o seu número querida”, cada dia que passava eu me encontrava mais sedentária, cada dia dormindo mais, sem vontade de fazer nada, achando que eu não participava do mundo normal. Eu me privava de fazer coisas que “gordinhos” não faziam.. e assim fui indo.. até chegar aos meus 120 kg.
Uma Menina, uma mulher, com 120kg escutando de todos os entes e amigos que era linda, que tinha o rosto maravilhoso “pena que é gordinha” não podia deixar passar sua vida assim, eu não poderia jogar minha juventude fora, e tudo que eu queria fazer? Meus planos? Minhas viagens? (será que caibo no banco do ônibus com uma outra pessoa?) Sim! Eu pensava isso, eu tinha esse atrevimento.. Hoje em pensar que algum dia eu pude me desconsiderar diante as outras pessoas é um afronto a mim mesma. Como eu pude me deixar ir tão longe?? A que ponto eu cheguei? A qual custo? Tudo isso pra que? Só para eu ter o prazer de comer mais e mais.. e casa dia me ver com menos propósito de vida.
Eu não considerava nada disso verdade, eu me achava uma pessoa normal, alguém acima do peso que simplesmente “não estava afim de fazer as coisas”.
Hoje vejo o quanto estava errada, o quanto poderia ter escutado certas críticas, vejo o quanto ser obesa é um problema psicológico, emocional e não somente físico. Tudo faz sentido agora. Não praticar esportes quando obesa não significava que eu não tinha essa capacidade ou que não gostasse simplesmente, mas significava que esportes são para pessoas magras, e um gordo fazendo esporte jamais será pelo prazer, e sim pelo sacrifício do coitado ter que emagrecer. Resumo minha obesidade em uma palavra: VERGONHA
Vergonha de não me assumir obesa, vergonha do que os outros pensam, do que iriam pensar, vergonha de se sentir bem. A verdade é que cá pra nós... não tem como se sentir bem com uma roupa apertada, ou sempre murchando a barriga quando o tal gatinho passa, vergonha de que as pessoas estariam me olhando “por ter alguma coisa de errada comigo”.

Sei que é loucura, mas me senti na necessidade de fazer um blog, de compartilhar experiências, de falar algumas coisas que algumas pessoas simplesmente não falariam, ou por Vergonha, ou por não terem coragem. Quero ajudar as pessoas que assim como eu, sofrem de obesidade todos os dias, minutos e segundos da vida. Demorou para que eu “caísse na real”, e agora, quero compartilhar minhas frustrações e conquistas com vocês, e quero que compartilhem comigo. Quero estar pronta pra ajudar. Não quero simplesmente falar  que “ Eu não sou Obesa”, quero poder falar que “Não somos mais obesos”. É ruim de aceitar, mas a obesidade é uma droga, e é dia após dia que se faz o tratamento.
Um Bom Dia
Que consigam realizar os objetivos, e que peçam muita força pra papai do céu nessa luta nossa!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

3 dicas para emagrecer



Para emagrecer, você precisa ser paciente e trabalhar algumas etapas para ajudá-lo a conseguir a alcançar mais cedo ou mais tarde um peso ideal, porém, sempre com saúde.

Dicas tais como jejum, dietas da moda e remédios para emagrecimento podem ajudar no início mas a longo prazo é um péssimo negócio para sua saúde.

Saiba as dicas corretas para ajudar você a perder peso rapidamente, mas mantendo uma vida saudável.

1) Tenha confiança em si mesmo!

O principal passo que você precisa tomar é que você deve conhecer o seu nível de ambição para perder peso rapidamente. Não perder a força de vontade durante todo o programa de emagrecimento para certificar-se de repente você não começar a cair em tentação e jogar fora todo o seu esforço.

2) Definir uma meta razoável!

Uma coisa que você deve fazer quando você começar a trabalhar no seu programa é estabelecer uma meta alcançável. Criar um cronograma detalhado de como você gostaria de perder peso e quanto tempo você quer esse regime dure. Defina os alimentos que você quer comer, quanto comer e quanto isso vai custar ao adicionar o exercício diário em seu calendário. Tudo deve ser claramente escrito para evitar confusões, depois de manter o controle de seu próprio calendário, a tarefa só será mais fácil e em breve você não estará perdido, sem saber o que fazer.

3) Quantas calorias você está consumindo?

Quando muitas pessoas estão entediadas durante seus tempos livres, elas tendem a comer lanches calóricos para compensar o tempo. Este é um hábito que deve ser evitado, pois só aumenta o risco de obesidade e prejudica o seu programa de emagrecimento.


Fonte: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/2143787-como-emagrecer-rapidamente-com-sa%C3%BAde/#ixzz1lA8BrUAd

Pra termos uma idéia:


Governos de países emergentes estão sendo impelidos a adotar medidas para combater o avanço da obesidade, que atingiu níveis alarmantes em economias em rápido crescimento nas últimas três décadas.
Dados inéditos da Organização Mundial de Saúde (OMS) obtidos com exclusividade pela BBC Brasil confirmam que, assim como o rápido crescimento do PIB (Produto Interno Bruno), o sobrepeso e a obesidade dispararam em países como China, Índia, África do Sul, Brasil e México.
Conhecidos no passado por dificuldade em alimentar suas populações, estes países hoje se debatem com problemas de natureza oposta – em um fenômeno que especialistas chamam de “dupla carga”.
“A forma com que calculamos o desenvolvimento econômico é simplesmente uma medida do quanto consumimos – então o quanto mais você consume, mais rico você é… e é claro que isso é ruim para ganho de peso”, disse à BBC Brasil SV Subramanian, professor de Saúde da População e Geografia da Universidade de Harvard.
No mês que vem, líderes mundiais se encontrarão na primeira cúpula de alto nível da ONU sobre doenças não-transmissíveis, que incluem obesidade, e serão exortados a adotar medidas de controle e regulamentação sobre a indústria alimentícia, assim como sistemas para identificar potenciais complicações de saúde em estágio inicial.
Epidemia de obesidade
A prevalência da obesidade aumentou em países emergentes de forma muito mais rápida que a renda, e mais rápida do que em países desenvolvidos, ao longo das três últimas décadas.
Na China, estima-se que 100 milhões de pessoas sejam obesas, comparado a 18 milhões em 2005.
No Brasil a obesidade cresce mais rapidamente entre as crianças. Cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos.
Um em cada sete adultos mexicanos está acima do peso, proporção que fica atrás apenas dos EUA entre as principais economias do mundo.
A África do Sul, por sua vez, tem um índice de obesidade mais alto que o dos EUA – com um PIB que é um oitavo do americano.
“Vimos um aumento dramático nos níveis de obesidade em países emergentes, e este índice parece estar crescendo mais rapidamente e em meio a níveis mais baixos de PIB do que na Europa ou nos EUA há 20 ou 30 anos”, disse Tim Lobstein, da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade (Iaso).
Embora especialistas vejam uma clara relação entre o aumento da obesidade e o crescimento da riqueza, há outros fatores para o crescimento tão rápido.
O primeiro relatório da OMS sobre doenças não-transmissíveis, publicado em 2010, afirma que não apenas a obesidade, mas também outras “epidemias” como diabetes, câncer e doenças cardiorespiratórias e cardiovasculares, estão relacionadas a mudanças da vida contemporânea.
“Doenças não-transmissíveis são causadas, em grande parte, por fatores de risco comportamentais que são relacionados a transição econômicas, urbanização rápida e estilos de vida típicos do século XXI: consumo de tabaco, dieta insalubre, atividade física insuficiente e consumo abusivo de álcool”, diz o relatório.
Economia da nutrição
No caso de países emergentes, diz Tim Lobstein, a mudança mais importante é a assim chamada “transição da nutrição”, de uma dieta com alimentos básicos para uma dieta modernisada, que consiste em alimentos de nível energético muito maior.
“Isso significa menos frutas e verduras, ou menos alimentos básicos como arroz e grãos, e mais gorduras, e açúcar e óleo. Estes vêm particularmente sob a forma de fast-food, refrigerantes”, diz ele.
A demanda por calorias acessíveis e produzidas em massa disparou em países emergentes, particularmente dentro das classes emergentes, que hoje podem gastar mais de sua renda em comida.
Mas o professor Subramanian afirma que a obesidade é um fenômeno que afeta principalmente as classes mais privilegiadas em países de renda baixa e média, e até em economias emergentes.
Em um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, sua equipe de pesquisadores das universidades de Harvard e Bristol pesquisaram dados de cerca de 530 mil mulheres adultas de 54 países de renda média e baixa.
Eles afirmam que, apesar de a obesidade ter aumentado na maioria dos países tanto entre os 25% mais ricos quanto entre os 25% mais pobres da população, o Índice de Massa Corporal (IMC) – medida do peso de uma pessoa que leva em conta a sua altura – aumentou mais nos setores mais ricos.
“Apesar do aumento do IMC não estar mais confinado a países de alta renda, o aumento continua concentrado entre pessoas de renda mais alta em países de renda baixa e média”, diz o estudo.
A Índia é um exemplo clássico de país que combina enormes desafios na área de nutrição entre sua população mais pobre, com alguns dos piores efeitos da obesidade sentidos nas classes médias.
Apesar de ter um dos menores índices do mundo – 1% em homens e 2% em mulheres em 2008, de acordo com a OMS – a Índia tem cerca de 50 milhões de pessoas com diabetes, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes.
O país fica atrás apenas da China (onde estima-se que 92 milhões de pessoas sofram de diabetes), mas especialistas estimam que os números da Índia sejam bastante subestimados.
Regulamentação coordenada
Tim Lobstein argumenta que o aparente paradoxo está ligado às “políticas de produção e distribuição de alimentos”.
“Hoje em dia (essas políticas) são governadas por forças de mercado, e essas forças não necessariamente promovem a saúde. Elas promoverão ingredientes mais baratos e comida processada para distribuição onde houver mercado”, diz ele.
“As companhias que estão saturadas no mercado em desenvolvimento examinam agora como podem entrar em economias de renda mais baixa e ainda conseguir lucro”.
Quando líderes mundiais se encontrarem por dois dias na cúpula da ONU sobre doenças não-transmissíveis a partir de 19 de setembro, organizações de saúde pressionarão por regulamentações para controlar a quantidade de gordura, açúcar e sal em alimentos processados.
Entidades como a NCD Alliance também pedirão a adoção de medidas para aumentar o nível de atividades físicas, para impedir estilos de vida sedentários.
“Esperamos que a reunião da ONU aumente a visibilidade de doenças não-transmissíveis, ao mostrar que não se trata apenas de um assunto de saúde, mas envolve também a cadeia de produção alimentar”, afirmou uma representante do Ministério da Saúde do Brasil, Deborah Malta, à BBC Brasil. “Precisamos de políticas públicas e regulamentações não apenas para a indústria alimentar, mas também para tabaco, álcool e um número cada vez maior de setores”.

Fonte: BBC Brasil

Minha primeira postagem




Todos nós sabemos como se faz para emagrecer, comer menos (reduzir o que comemos), fazer exercícios, mudar nossa alimentação e mais um monte de coisas que parecem ser INALCANSÁVEIS!
A questão toda é que para minha felicidade e meu objetivo, eu resolvi fazer um blog para compartilhar com os leitores todos os meus sentimentos e frustações nessa batalha que é o emagrecimento.
Sei que não é facil (e como sei disso), estive tentando manter a temida Dieta por inúmeras vezes, algumas eu tive recaídas, outras um longo prazo.
Mas estou decidida a manter esse prazo estendido.. com a ajuda de voces é claro!!

Peço que comentem, que discutam, que me aconselhem.. e que assim como eu TODAS nós cheguemos a um objetivo final - o EMAGRECIMENTO

Já agradeço mesmo antes do primeiro leitor.. Só deu ter força pra fazer um blog, e dividir todos os meus pensamentos e objetivos com voce.